segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Jovens Que Marcarão O Século XXI: Mateus William


Mateus William é aluno do 3º ano do Ensino Médio do Colégio e Curso Performance. O que mais me fascina nesse jovem talento é a  aptidão que ele tem para as Ciências Políticas e para outros ramos do conhecimento, onde sempre se destacou principalmente nos grandes debates de sala de aula. Mas William ultimamente vem chamando atenção dos colegas e professores. Pois não é que o garoto também vem se destacando no ramo da produção poética. Como futuro cientista político ou poeta eu só sei que o cara é um fenômeno em seus poemas de forte sentimento e de grande sensibilidade emocional, típico das carências humanas que assolam o século XXI. Eu como grande observador do meu alunado e desse jovem que com certeza marcará o nosso século como uma grande personalidade, Irei apresentar-lhes uma primeira coletânea de poesias de autoria do nosso querido aluno ou melhor do nosso poeta Mateus William. Atenção os admiradores desse tipo de literatura vejam o quanto Mateus é talentoso. Alarcon

Ambição e Nostalgia

Eu amei tudo o que você fez,
Porém eu estava amargurado.
Sentindo a inquebrável rigidez,
Deixo meu coração congelado.
Pode ser mais uma estupidez,
Vinda do sentir-me abandonado.
Para você parece insensatez,
Mas só assim serei determinado.
Em você vejo a minha verdade.
Deixando-lhe me torno trincado,
E assim abraço a realidade.
Não esqueço a cumplicidade,
Pois só nela fui tão compensado
E o que mais sentirei é saudade.

Mateus William

O Fardo de Amar Quem Não te Ama

A rocha que carrego não pode ser vista,
Mas é dedutível através do meu rosto
Que transmite toda a ideia pessimista
À media que deixo de sentir seu gosto.
Você me ofereceu um amor imposto,
Vindo de seu ego falsamente vitimista.
Assim me deixa cada vez mais exposto
E perdendo todo o desejo da conquista.
Sempre me surpreendes com o oposto,
Indo do brilhante diamante à ametista
Enquanto meu coração é decomposto.
Já que meu sentimento é contraposto,
Deduzo que não espere que eu insista.
Esquecerei, e irei viver de bom gosto.

Mateus William

Vício de amor

Você e o sol quente que almejo,
Em ti, sinto o calor constante.
Teus formosos lábios eu desejo
Em vontade de ser teu amante.
Que sublimes sejam teus dias
Pois minha vontade e incessante.
Nas noites mais longas e frias,
Amarei a mulher mais cativante.
Percorri as mais confusas vias
Para possuir teu músculo pulsante,
Pois tu evitavas o que já sentias.
Meu amor cresce tão flamejante.
Pois pequenas paixões são sadias,
Mas um grande amor, é viciante.

Mateus William

O Postergar do Amor

Você tem meu coração na mão.
Lhe busco e lhe trago para perto
Você me deixa largado em solidão
em um mar de tudo que é incerto
Não vejo qualquer motivo ou razão
para teu tratamento tão severo.
Perco a frieza que me deixa são
e decoro minha alma com esmero
Talvez algum dia você me adimire
de mente corpo e alma. Eu espero.
Algo recíproco é só e tudo que quero
A esperança faz com que eu respire
é um sentimento puro que eu venero
uníco, preserva o amor, e nunca é zero.

Mateus William


Mentes em Torpor

Chances desperdiçadas 
deixam a boca amarga
como frutas estragadas
ou o tabaco que se traga
A Mente aventurada,
Que sofre e livra a carga
tornando-se embriagada
em vida solitaria e vaga
A Mente isolada não indaga
Portanto não é retalhada
Pois trata o sentir como uma praga
A mente isolada não duvida,
Em sua forma neutralizada
Definha insensata e perdida

Mateus Wiliam


Falha humana

Em todas as poderosas frentes do mundo
essas que geram sempre o ódio profundo,
que fazem com que os homens cessem
a medida que os pensamentos desvanecem.
Clamam todas o ódio pois este é grande,
maior que o amor que some a cada dia.
As emoções somem com o triste desande,
das almas que se tornam mais e mais frias.
Rancor, chôro, perda de toda a essência,
vemos pessoas sem votos e sem crenças
impossibilitadas de quebrarem suas diferenças.
Submissão, perversão comodismo e violência.
Doutrinas e ideologias falham e caem por terra
frutos de um ser humano que nunca assume que erra.

Mateus William.

O Homem no Fim

A dor da perda nunca se esvai.
E no limbo do esquecimento,
cai um coração sedento.
Sedento de um amor que se vai.
Amor que trouxe como escolta
A plena forma de viver
Amor que deixa como sombra
Dor semelhante a de morrer.
O homem no fim não chora,
Pois já sofreu demais,
E de chorar já não é capaz.
O homem no fim não chora
Por já não sentir mais o gosto,
Do amor que o deixou pra trás.

Mateus William

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