segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Forte terremoto atinge Japão; moradores de Fukushima são orientados a fugir de tsunami
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Tráfego no Japão após recomendação para fugir de tsunami em Iwaki. Kyodo/via REUTERS
TÓQUIO (Reuters) - Um forte terremoto atingiu o norte do Japão na terça-feira (horário local), informou a Agência Meteorológica do Japão, gerando um tsunami que atingiu a costa do Pacífico no norte do país.
O terremoto, sentido em Tóquio, teve magnitude preliminar de 7,3, foi centralizado na costa de Fukushima, a uma profundidade de cerca de 10 km, e ocorreu às 5h59, segundo a agência.
Um tsunami de até 1 metro foi observado na zona de Fukushima, disse a emissora pública NHK. A região é a mesma que foi devastada por um tsunami após um terremoto em 2011.
Um alerta de tsunami de até 3 metros foi emitido.
Uma mulher sofreu cortes na cabeça ao ser atingida por pratos que caíram, informou a agência de notícias Kyodo, citando funcionários do corpo de bombeiros.
A Tokyo Electric Power, conhecida como Tepco, disse em seu site que nenhum dano do terremoto foi confirmado em qualquer uma de suas usinas, embora tenha havido apagões em algumas áreas. A central nuclear de Fukushima Daiichi, da Tepco, causou o pior desastre nuclear do Japão quando foi varrida pelo tsunami de 2011.
A Tohoku Electric Power afirmou que não houve danos à sua usina nuclear Onagawa, enquanto a agência de notícias Kyodo informou que não havia irregularidades na usina nuclear Tokai Daini, em Ibaraki.
Os terremotos são comuns no Japão, uma das áreas mais sísmicas do mundo. O Japão é responsável por cerca de 20 por cento dos terremotos de magnitude 6 ou mais.
O terremoto de 11 de março de 2011 foi de magnitude 9, o mais forte já registrado no Japão. O enorme tsunami que veio a seguir causou a pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl, 25 anos antes. O Serviço Geológico dos Estados Unidos inicialmente colocou o terremoto de terça-feira em uma magnitude de 7,3, e depois o rebaixou para 6,9.
(Por Yuka Obayashi e William Mallard, reportagem adicional de Chris Gallagher, Jon Herskovitz e Aaron Sheldrick)
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