quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Alunos dos 6º Anos A e B da Universidade Infantil apresentam seus projetos na XIII FECON













Os alunos dos 6º anos A e B apresentaram nesta quarta feira os seus projetos na XIII FECON. Entre os projetos apresentados estavam temáticas bem atualizadas do nosso cotidiano como condições climáticas, o cuidado com o lixo, extrativismo mineral com o pré sal e a tão polêmica reprodução humana. Os projetos apresentados estiveram sobre o direcionamento das professoras Geórgia de Português e de Amanda de Ciências e Ensino Religioso. Todos os alunos e professoras que estiveram a frente da concretização dos projetos estão de parabéns pela profundidade das pesquisas, pelo nível de conhecimento e pela organização do evento das respectivas séries. Alarcon

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Universidade Infantil realiza a sua XIII FECON com os seus alunos.



 Alunos do 8º Ano A e B


 A Coordenadora Geral Nilda com os alunos do 7º Ano B

 Alunos 7º Ano A

 As professoras de geografia Lílian  e  Sandra de Artes e Inglês

 Alunos do 8º Anos A e B


 7º Ano A
 8º Anos A e B





A proprietária da Instituição Angela com os alunos do 7º Ano




                                      




A Universidade Infantil está realizando todos os dias no horário da manhã a XIII  Fecon  com a Mostra  de Conhecimento Multidisciplinar. Onde os alunos estão apresentando os mais variados assuntos que vai desde aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e sócio culturais. Hoje foi o dia das apresentações dos alunos dos  7º e 8º Anos que deram um show de conhecimentos nos seus respectivos assuntos apresentados.O bom desempenho do evento é uma parceria de todos que compõem a Universidade Infantil como alunos, professores, os proprietário da instituição e das coordenadoras como Nilda que além de desempenhar um ótimo trabalho na instituição é aclamada por todos os profissionais da escola como uma grande mentora do projeto que virou uma marca da Universidade Infantil ao longo dos seus treze anos de existência. Alarcon

sábado, 26 de novembro de 2016

Ícone da Guerra Fria e do Século XX Fidel Castro morre aos 90 anos



HAVANA (Reuters) - Fidel Castro, o líder revolucionário cubano que construiu um estado comunista na porta dos Estados Unidos e por cinco décadas desafiou os esforços norte-americanos para derrubá-lo, morreu na sexta-feira, aos 90 anos.

Figura imponente da segunda metade do século XX, Castro se manteve preso à sua ideologia após o colapso do comunismo soviético e seguiu amplamente respeitado em partes do mundo que tinham lutado contra o domínio colonial.

Ele estava com a saúde debilitada desde que uma doença intestinal quase o matou em 2006. Ele passou formalmente o poder para seu irmão mais novo Raul Castro dois anos mais tarde.

Vestindo um uniforme militar verde, um sombrio Raul Castro, 85, apareceu na televisão estatal na noite de sexta-feira para anunciar a morte de seu irmão.

"Às 10:29 da noite, o comandante chefe da revolução de Cuba, Fidel Castro Ruz, morreu", ele disse sem dar a causa da morte.

"Sempre para a frente, para a vitória", disse, usando o slogan da revolução cubana.

Aliados fizeram tributos, incluindo o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente socialista da Venezuela, Nicolas Maduro, que declarou que "os revolucionários do mundo devem seguir seu legado."

Embora Raul Castro sempre tenha glorificado seu irmão mais velho, ele mudou Cuba desde que assumiu, introduzindo reformas econômicas e fechando acordo com os Estados Unidos, em dezembro de 2014, para restabelecer laços diplomáticos e pôr fim a décadas de hostilidade.

Fidel Castro ofereceu morno apoio para o acordo, levantando dúvidas sobre se ele de fato aprovaria o fim das hostilidades com seu inimigo de longa data. Ele não conheceu Barack Obama quando ele visitou Havana no início deste ano, a primeira vez que um presidente dos Estados Unidos tinha pisado o pé em solo cubano desde 1928.
Fidel Castro deixou marca revolucionária na história

Por Daniel Trotta

(Reuters) - Filho de um rico proprietário de terras, Fidel Castro deu as costas para uma vida de privilégios e liderou uma revolução de esquerda em Cuba que resistiu por décadas e foi moldada a partir de sua destreza política, um forte senso visionário e um ego sem limites.

Castro, que morreu na sexta-feira aos 90 anos de idade, já foi idealista e pragmático, bastante inteligente e também imprudente, carismático e ao mesmo tempo intolerante.

Os adversários viam nele uma figura opressora e teimosa que violava direitos humanos, prendia seus opositores, bania os partidos de oposição e que destruiu a economia de Cuba.

Já os admiradores enxergavam nele um visionário que enfrentava a dominação norte-americana na América Latina, promovia saúde e educação para os pobres e inspirava movimentos socialistas em todo o mundo.

Mesmo antes de liderar a revolução de 1959 que colocou Cuba no caminho do comunismo e do cenário de Guerra Fria, Fidel Castro se via de maneira grandiosa.

Desde pequeno, ele admirava figuras importantes da história, particularmente Alexandre, o Grande, e acreditava que ele e seus comandados eram parte da tradição.

"Os homens não moldam o seu destino. O destino produz o homem de cada momento", disse ele em 1959.

Castro derrubou o impopular ditador Fulgencio Batista, que era apoiado pelos EUA, ao unir uma oposição fragmentada e levar a melhor sobre um exército cubano muito maior e mais equipado.Sua aliança com a União Soviética colocou-o no centro da Guerra Fria, especialmente quando a crise dos mísseis cubanos em 1962 fez o mundo ficar à beira de uma guerra nuclear.

Ele era uma celebridade global. Sua barba, a roupa militar e os enormes charutos cubanos faziam dele uma figura facilmente reconhecível.

Sua notoriedade se devia, em parte, à geografia. Em busca de reforçar um aliado que ficava a apenas 140 quilômetros dos EUA, Moscou ajudou-o a construir um Estado socialista dando-lhe bilhões de dólares em ajuda e promovendo um comércio em termos favoráveis envolvendo produtos desde petróleo a peças de trator.

Ele procurou preservar a revolução apesar da constante hostilidade norte-americana, mesmo quando Cuba sofreu com o colapso da União Soviética no começo dos anos 1990, mostrando o vigor de um homem que pretendia morrer trabalhando.

Seu governo sobreviveu apesar das inúmeras previsões contrárias e superou uma de suas piores crises econômicas graças à aliança estratégica com o falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez, que comandava o quinto maior exportador mundial de petróleo.

Tendo visto a morte de perto após uma séria doença intestinal, Castro se viu forçado a deixar o comando de Cuba em 2006 e formalmente entregou o poder ao irmão mais novo, Raúl Castro, em 2008.

"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático... Não tenho nenhum átomo de arrependimento do que fizemos em nosso país", afirmou Fidel depois da doença.

Em seus últimos anos, Castro escreveu colunas de opinião para a imprensa estatal cubana, mas raramente era visto em público. Seus famosos discursos deram lugar ao silêncio, ao menos em público, e confortáveis roupas de corrida substituíram o traje militar de outrora.

Em 17 de dezembro de 2014, Raúl Castro fez acordo para restaurar laços diplomáticos com os EUA. Seis semanas depois, Fidel Castro acenou apenas com um apoio morno ao acordo, levantando dúvidas sobre quando as hostilidades com o antigo inimigo terão fim.   POLÊMICO LEGADO    O legado político de Fidel, aclamado por seus simpatizantes como herói e tachado de tirano por seus críticos, será objeto de debates durante anos.    Mas poucos duvidam da astúcia que lhe permitiu manter-se no poder por mais de 49 anos, mais de quatro décadas de embargo econômico e inúmeros planos de assassinato.    Os "fidelistas" afirmam que a Revolução Cubana, iniciada por um punhado de rebeldes precariamente armados, resgatou a ilha do domínio dos EUA e a transformou em um local com os melhores serviços de educação e saúde pública do Terceiro Mundo.    Já os detratores, sobretudo na comunidade de exilados cubano-americanos na Flórida, dizem que desde o início ele se comportou como um ditador egocêntrico e intolerante.    Como seu camarada argentino Ernesto Che Guevara (1928-67), Fidel se tornou um mito inspirador para a esquerda das décadas de 1960 e 1970.    Poucos dias depois de derrotar Batista, Fidel declarou ao canal CBS, dos EUA, que não pensava em se barbear, já que a barba que deixou crescer na Sierra Maestra significava muito para os cubanos.    "Quando tivermos cumprido nossa promessa de um bom governo, cortarei a barba", disse ele ao jornalista Edward R. Murrow.

REVOLUCIONÁRIO DE FAMÍLIA RICA    Fidel nasceu em 13 de agosto de 1926 em Birán, povoado no leste de Cuba, filho de um fazendeiro espanhol da região da Galícia que se tornou um próspero proprietário de terras. Suas propriedades foram as primeiras a serem expropriadas pelo governo de Fidel, pouco depois do triunfo da revolução.    Embora poucas vezes falasse da sua infância, Fidel dizia ter adquirido desde cedo o sentido de justiça social, ao ver a pobreza dos seus vizinhos e a influência das grandes empresas norte-americanas.    Fidel estudou em escolas jesuítas e depois, na Faculdade de Direito da Universidade de Havana, se envolveu na política estudantil, às vezes violenta. Sua memória fotográfica lhe ajudava a ser aprovado nos exames.    Em 26 de julho de 1953, liderou um ataque quase suicida ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba, que terminou com a morte ou prisão da maioria dos participantes. Foi detido com seu irmão Raúl e advogou em causa própria, apresentando um memorável discurso intitulado "A história me absolverá."    Libertado em 1955 graças a uma anistia política concedida por Batista, Fidel viajou para o México, onde conheceu Che e organizou um grupo de exilados cubanos para invadir a ilha.    Isso aconteceu em 1956, quando os rebeldes desembarcaram em um manguezal do oeste de Cuba, onde soldados de Batista os receberam a bala. Os sobreviventes, entre os quais Fidel, Raúl e Che, conseguiram se refugiar na Sierra Maestra.    Em 1958, os rebeldes se espalharam por toda a ilha, obrigando à fuga de Batista de Havana em 1o de janeiro de 1959. Formou-se então um governo provisório, no qual Fidel se tornou chefe das Forças Armadas e depois primeiro-ministro.    Os anos seguintes foram muito agitados na ilha, com a frustrada invasão de exilados cubanos na baía dos Porcos, em 1961, e a crise dos mísseis, em 1962, quando Fidel permitiu a instalação de ogivas nucleares soviéticas na ilha, finalmente retiradas graças a um acordo entre Washington e Moscou.    Após o colapso do bloco socialista, no começo da década de 1990, e a conversão da "madrinha" Rússia ao capitalismo, Fidel reafirmou sua rejeição a abandonar o sistema socialista introduzido em Cuba.    Quando os cubanos começaram a sentir a crise e o embargo norte-americano, Fidel viu-se obrigado a abrir a economia ao turismo e a investimentos estrangeiros.    Sua legitimidade internacional se viu reforçada com a visita do papa João Paulo 2o a Cuba, em janeiro de 1998. Fidel foi o governante mais longevo da história moderna.

GUERREIRO INDESTRUTÍVEL    Apesar da aura de guerreiro indestrutível, os anos foram pesando sobre Fidel Castro e Raúl, eterno número dois, emergiu como sucessor.    Quando a tevê estatal anunciou dia 31 de julho de 2006 que Fidel deixava o poder por questões de saúde, um sentimento de desamparo invadiu muitos na ilha. Sete de cada dez cubanos nasceram depois de 1959 e não conheciam outro governante.

Fidel sempre manteve sua vida privada praticamente secreta. Sabe-se que casou em 1948 com Mirtha Díaz Balart, irmã de um funcionário de Batista, com quem teve seu filho Fidelito.    O casamento acabou em 1955, e desde então Fidel, com fama de sedutor, teve outros casos, como com Naty Revuelta, uma dama da alta sociedade pré-revolucionária.    A filha de ambos, Alina Fernández, partiu de Cuba na década de 1990 e se tornou uma conhecida crítica do seu pai.    Fidel depois passou a viver com uma ex-professora, Dalia Soto del Valle, com quem teve cinco filhos homens, todos com nomes começados pela letra A.    Viveu para ver o aniversário de 50 anos de sua revolução e três semanas depois, a posse de Barack Obama, o primeiro presidente dos Estados Unidos disposto a conversar com Cuba.

Obama diz que história julgará impacto de Castro no mundo
sábado, 26 de novembro de 2016 13:33 BRST Imprimir [-] Texto [+]
 Fidel Castro discursa durante visita a Luanda, Angola, em março de 1984. REUTERS/Prensa Latina (ANGOLA)
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu neste sábado suas condolências à família de Fidel Castro e afirmou que a história julgará o impacto do líder cubano no mundo.

"Neste momento da morte de Fidel Castro, estendemos a mão da amizade ao povo cubano", disse Obama. "A história vai registrar e julgar o enorme impacto desta figura singular sobre as pessoas e o mundo ao redor dele."

Obama acrescentou que durante sua presidência ele trabalhou para "colocar o passado atrás de nós" e para construir um futuro sobre as coisas em comum entre os dois países.

(Por Idrees Ali e Roberta Rampton)
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sábado, 26 de novembro de 2016 14:37 BRSTVocê está aqui:Home > Notícias > Mundo
SAIBA MAIS-"Socialismo ou Morte!" era a marca de discursos de Fidel
sábado, 26 de novembro de 2016
(Reuters) - Fidel Castro, que tomou o poder em Cuba em uma revolução em 1959 que transformou o país em um Estado comunista durante seu governo de cinco décadas, morreu, afirmou a televisão estatal cubana neste sábado. Ele tinha 90 anos.

    Fidel hipnotizava amigos e inimigos com sua oratória, uma das principais características de seu longo governo. A seguir, algumas frases relevantes dos seus longos e inflamados discursos e comentários feitos durante entrevistas:


    - "Condena-me, não importa, a história me absolverá."    Outubro de 1953, advogando em causa própria depois de ser preso no ataque ao quartel Moncada (Santiago de Cuba).

    - "Se me consideram um mito, é mérito dos Estados Unidos."

    - "Que não se preocupem os vizinhos do norte, que não pretendo exercer meu cargo até os 100 anos."    Penúltimo discurso antes da crise de saúde, em 26 de julho de 2006, na cidade de Bayamo.  - "Já que o senhor (George W. Bush) decidiu que nossa sorte está lançada, tenho o prazer de me despedir como os gladiadores romanos que iam combater no circo: Ave, César, os que vão morrer te saúdam."    Discurso em 14 de maio de 2004.



    - "Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático...Não tenho nem um átomo de arrependimento do que fizemos no nosso país."    Entrevista ao jornalista espanhol Ignácio Ramonet, em "Cem Horas com Fidel" (2006).



    - "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo."    Palavras antes de zarpar do México, em 1956, para iniciar a luta armada em Cuba.



    - "Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme!"    Discurso no enterro das vítimas de um atentado contra um avião da empresa Cubana de Aviación, ocorrido em Barbados em outubro de 1976.



    - "Quem tentar se apoderar de Cuba recolherá o pó de sua terra encharcado de sangue, se não perecer na contenda."    Parafraseando o herói da independência Antonio Maceo, em janeiro de 2006.    - "As idéias não necessitam nem das armas, na medida em que sejam capazes de conquistar as grandes massas."    Discurso em 3 de agosto de 1985.



    - "Esta humanidade tem ânsias de justiça."    Cerimônia do Dia do Trabalho, 1o de maio de 2005.



    - "Minha barba significa muitas coisas para o meu país. Quando tivermos cumprido nossa promessa de um bom governo, rasparei a barba."    Entrevista à rede norte-americana CBS poucos dias depois do triunfo da revolução, em 1959.



    - "A meus caros compatriotas, lhes comunico que não aspirarei nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-chefe."    Mensagem de renúncia, publicada no jornal oficial "Granma" em 19 de fevereiro de 2008.
- "Pátria ou Morte, Venceremos! Socialismo ou Morte!"    Bordão com que Fidel costumava encerrar seus discursos.

- "Um dos maiores benefícios da revolução é que mesmo nossas prostitutas fizeram faculdade."

Castro ao cineasta Oliver Stone no documentário de 2003 "Comandante".

-"Entre todos os erros que possamos ter cometido, o maior deles foi que acreditamos que alguém (...) realmente sabia como construir o socialismo (...) Sempre que diziam 'esta é a fórmula', achávamos que eles sabiam. Como se fosse um médico"

Castro em 2005.        - "O modelo cubano já não funciona nem mesmo para nós."

Entrevista de Castro ao jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg em 2010. Depois, Castro disse que o comentário foi tirado do contexto da entrevista.

    ((Tradução Redação SÃO PAULO, + 55 11 5644-7753))

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Professoras Marisa e Vanessa da Escola Professora Isaura de França em Caetés I organizam e celebram o Dia de Ação de Graças na Instituição com os seus Alunos.

 Professoras Vanessa e Marisa




Os Alunos


A gestora da Instituição Jane



A peça o contato dos índios com os peregrinos


Professoras Marisa e Vanessa da Escola Professora Isaura de França em Caetés I organizam e celebram o Dia de Ação de Graças na Instituição com os  seus Alunos.

O Dia de Ação de Graças foi comemorado e celebrado no  último dia 24 de novembro  com a presença dos alunos, professores e direção da Escola Isaura de França, graças a organização das professoras Marisa e Vanessa. Ambas realizaram um trabalho muito bem elaborado e pesquisado trazendo para nós o cotidiano de como originou o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Além disso ainda mostrou como é feito a comemoração no país. O trabalho  perfeito que culminou com uma grande festa, lógico  com a presença dos alunos do turno da noite que também foram responsáveis pela concretização do evento, tanto na confecção dos ornamentos como também na realização da festa . Um dos momentos mais emocionantes do evento foi quando os alunos da Instituição apresentaram peças teatrais, jograis e corais religiosos, além dos momentos de orações feitos pelos professores da instituição.  A preocupação das organizadoras do evento as professoras Marisa e Vanessa foi mostrar que o Dia de ação de Graças que é um dos feriados mais importante e tradicional dos Estados Unidos possa ser introduzido no nosso cotidiano cultural, já que se trata de uma festa de tradição cristã. Professor Alarcon


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mulheres Que Marcam O Século XXI: Condoleezza Rice


Condoleezza Rice

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Condoleezza Rice (Birmingham, 14 de novembro de 1954) é uma cientista política e diplomata estadunidense. Foi a 66ª Secretária de Estado de seu país, servindo na administração do presidente George W. Bush entre 2005 e 2009.

Tornou-se assistente do presidente dos Estados Unidos para casos da segurança nacional, cargo denominado geralmente como de Conselheiro da Segurança Nacional, em 22 de Janeiro de 2001, sob o presidente George W. Bush. É a segunda afro-americana (após Colin Powell) e segunda mulher (após Madeleine Albright) a deter o cargo. Rice é solteira. Com 19 anos de idade, Rice ganhou seu grau de bacharelado em ciência política da Universidade de Denver com Cum Laude e Phi Beta Kappa em 1974. Em 1975 obteve seu grau de mestrado da Universidade de Notre Dame e em 1981 o seu doutorado pela escola graduada de estudos internacionais na Universidade de Denver. Está no conselho de administração (board of directors) das empresas Chevron Corporation, Charles Schwab Corporation, a Fundação William & Flora Hewlett, a universidade de Notre Dame, o conselho consultivo internacional da J.P. Morgan e ainda no conselho de administração da Orquestra Sinfônica de São Francisco.

Foi um membro do conselho administrativo fundador do "centro para uma geração nova", um fundo de apoio educacional para a sustentação de instituições educacionais em Palo Alto leste e de East Menlo e foi vice-presidente do "clube dos meninos e meninas da península". Além disso, seu serviço passado como administradora abrangeu organizações como Transamerica Corporation, Hewlett Packard, a Carnegie Corporation, a fundação Carnegie para a paz internacional, a Rand Corporation, conselho nacional para os estudos soviéticos e leste-europeus, a Mid-Peninsula Urban Coalition e ainda a KQED, uma rádio pública que emite em São Francisco.

Infância

Conhecida como "Condi" por seus amigos, Rice foi educada em Birmingham, Alabama como única criança de seus pais, Angelena Rice e o Reverendo John. Seu pai era o pastor na igreja presbiteriana de Westminster e sua mãe era professora de música. Ambos os pais eram professores da universidade. Seu nome é uma corruptela do termo musical italiano con dolcezza, o qual é uma instrução para tocar "com ternura". Nasceu no mesmo ano da decisão histórica relativa à educação nos Estados Unidos chamada "Brown v. Board". Rice tinha nove anos quando sua colega de escola Denise McNair foi assassinada no atentado à bomba à Igreja Batista da Rua Quatorze, cometido por supremacistas raciais brancos a 15 de setembro de 1963. Rice afirma que sua infância durante o período da segregação ensinou-lhe a determinação no encontro com a adversidade, e a necessidade ser "duas vezes melhor" do que as não-minorias.

Carreira acadêmica

Com quinze anos de idade, Rice registrou-se e começou a atender a aulas na universidade de Denver, com o objetivo de se tornar uma pianista de concerto. O seu plano mudou quando atendeu a um curso de política internacional ensinado por Josef Korbel que acendeu o seu interesse pela União Soviética e relações internacionais, conduzindo a que tenha dito que "Korbel é uma das figuras centrais na minha vida". Na Universidade de Stanford, Rice obtém a cadeira de professora da ciência política, o título de "Senior Fellow of the Institute for International Studies", e de Fellow (por cortesia) da Hoover Institution. De 1993-1999 serviu como o Provost de Stanford, como responsável maior a nível acadêmico, incluindo o orçamento principal da universidade. Rice serviu na posição de Provost por seis anos, tendo deixado essa posição em 1 de julho de 1999. Rice é um membro da Academia Americana das Artes e Ciências e recebeu o doutorado honoris causa do Morehouse College em 1991, da Universidade do Alabama em 1994, da Universidade de Notre Dame em 1995 e do Faculdade de Direito do Mississippi College em 2003.

Carreira política

No Fórum Econômico Mundial em 2008.
A partir de 1989 e até março de 1991 (queda do muro de Berlim e dias finais da União Soviética), serviu na administração de George H. W. Bush como o director, e então o director sénior, dos assuntos soviéticos e leste-europeus no conselho de segurança nacional, e um assistente especial ao presidente para casos da segurança nacional. Nesta função, Condoleezza Rice adquiriu os maiores méritos co-formulando a estratégia do presidente Bush e do secretário de estado James Baker em favor da reunificação alemã. Impressionou de tal forma o presidente Bush que ele a introduziu a Mikhail Gorbachev como "quem me diz tudo sobre a União Soviética." Em 1996, como membro do conselho de relações externas, ela serviu como o assistente especial ao director do Estado Maior Conjunto (Joint Chiefs of Staff). Em 1997 serviu no comité consultivo federal nas questões de sexo (gender) no treinamento integrado das forças armadas. Rice foi um membro do conselho de diretores da Chevron Corporation (que deu o nome Condoleezza Rice a um navio petroleiro, mais tarde rebatizado discretamente de Altair Voyager) e dirigiu o seu comité de política pública até que renunciou em 15 de janeiro de 2001. Durante a campanha de eleição de George W. Bush em 2000, Rice fez um ano sabático na universidade tendo-se tornado posteriormente a conselheira da política externa de George W. Bush. Em 17 de Dezembro de 2000, Rice foi escolhida para servir como a conselheira da segurança nacional e deixou a sua posição da Universidade de Stanford.

Governo Bush

Com a sua nomeação como Conselheira de Segurança Nacional, Rice transformou-se numa figura controversa. A comunidade Afro-Americana encontra-se polarizada entre aqueles que elogiam o seu papel como a primeira Conselheira de Segurança Nacional negra, outros chamando-lhe uma "traidora da raça"; por alegadamente não apoiar as causas Afro-Americanas. Em 2003, Rice foi atraída pelo debate sobre a política das admissões de "ação afirmativa" na universidade de Michigan.

A 18 de Janeiro de 2003, o periódico Washington Post reivindicou que esteve envolvida na formação de opiniões do presidente Bush sobre diversidade. Mas no mesmo dia, Rice liberou uma indicação que contradizia isto, ao afirmar que acredita que a raça pode ser um factor a considerar nas políticas de admissão das universidades. Dra. Rice foi também uma das apoiantes declaradas da Guerra do Iraque em 2003. Após a entrega pelo Iraque da sua declaração sobre armas da destruição maciça às Nações Unidas em 8 de dezembro de 2002, foi Rice que escreveu e submeteu um editorial ao The New York Times intitulado "Porque sabemos que o Iraque mente?".

Em março de 2004, Rice esteve envolvida em uma grande polêmica devido a sua recusa para testemunhar publicamente sob juramento perante a comissão de inquérito nacional aos Ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.[3] Como explicação, a Casa Branca reivindicou o privilégio executivo perante a separação constitucional dos poderes e citou a tradição em recusar pedidos para seu testemunho público. O debate acerca do seu papel na política antiterrorismo aumentou após o testemunho e com a publicação do livro de Richard Clarke, "De encontro a todos os inimigos".

Sob pressão, George W. Bush concordou permitir que testemunhasse publicamente desde que não estabeleça um precedente (da equipe de funcionários presidencial que está sendo requerida para aparecer perante o congresso quando pedido). No final, sua aparência perante a comissão de inquérito em 8 de Abril de 2004 foi julgada aceitável, em parte porque não estava aparecendo perante o Congresso. Rice transformou-se assim no primeiro conselheiro da segurança nacional em funções a testemunhar em matérias da política.

Teatro

Condoleezza Rice sonha ainda transformar-se em pianista de concerto e interpretou ao piano no Constitution Hall, em abril de 2002, uma sonata para violino em Ré menor de Brahms, acompanhada do violoncelista Yo-Yo Ma.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

BNDES pagará R$100 bi integralmente ao Tesouro em 2016, após aprovação do TCU


BNDES pagará R$100 bi integralmente ao Tesouro em 2016, após aprovação do TCU

 Sede do BNDES no centro do Rio de Janeiro. 22/11/2016  REUTERS/Sergio Moraes

Por Marcela Ayres e Aluísio Alves

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai pagar neste ano antecipadamente ao Tesouro Nacional 100 bilhões de reais que serão utilizados integralmente para abatimento de dívida pública, anunciaram o banco e o Tesouro nesta quarta-feira.

O anuncio ocorreu após o Tribunal de Contas da União (TCU) decidir por unanimidade, nesta quarta, que a operação de pagamento antecipado é legal.

Inicialmente, o pagamento estava previsto para ser realizado em três parcelas anuais, sendo 40 bilhões de reais neste ano e outras duas parcelas de 30 bilhões de reais em 2017 e 2018, respectivamente.

"O pagamento de empréstimos (...) será integralmente usado para amortizar a dívida pública bruta, o que representará uma melhora substancial e imediata no nível de endividamento", disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A redução total na dívida bruta, atualmente acima de 70 por cento do Produto Interno Bruto, será de 137,3 bilhões de reais, disseram o Tesouro e o BNDES em comunicado conjunto, já que a antecipação do pagamento representa uma redução dos custos com subsídios implícitos de aproximadamente 37,3 bilhões de reais a valor presente nos próximos 35 anos.

Segundo os cálculos, o impacto positivo da medida será equivalente a 2,2 por cento do PIB.

O relator do caso no TCU, ministro Raimundo Carreiro, sublinhou que os recursos devem se destinar exclusivamente ao abatimento da dívida da União, rechaçando eventual direcionamento para auxílio a Estados.

O montante devolvido integra os mais de 500 bilhões de reais que foram repassados ao BNDES nos últimos anos por meio da emissão direta de títulos públicos, para que o banco concedesse empréstimos a juros subsidiados que tinham por objetivo impulsionar a economia. Segundo o governo, os 100 bilhões de reais estavam ociosos no caixa do banco e sua retirada não afetará a capacidade de financiamento do BNDES.
Em seu voto, o ministro Carreiro defendeu que a operação não seria ilegal, pois só são vedadas as antecipações que tenham por efeito a criação de uma dívida para a União.

"A antecipação de um pagamento no âmbito do contrato de empréstimo pelo BNDES... não tem como efeito, para o poder público que detém maioria do capital votante do BNDES, o surgimento de obrigação de pagar", escreveu ele. "Tampouco, em contrapartida, nasce para o banco crédito algum perante a União", acrescentou.

Sobre o meio de pagamento a ser adotado, o ministro do TCU deixou em aberto a possibilidade do uso de títulos e/ou recursos em espécie, destacando que o BNDES deve fazer essa escolha "de maneira rigorosamente fundamentada".

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que a operação tem natureza financeira e que será voltada ao abatimento da dívida, afastando a possibilidade de emprego dos recursos para socorro aos Estados, que vivem grave situação financeira.

A ajuda aos entes foi levantada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que chegou a dizer que o governo estava estudando essa alternativa para ajudar os Estados que vivem uma grave crise financeira.

Na terça-feira, a União topou dividir a multa do projeto de regularização de ativos no exterior com os Estados, o que garantirá aos governos estaduais 5 bilhões de reais. Em troca, exigiu que os Estados adotem medidas de ajuste fiscal, como a limitação do aumento de gastos à inflação do ano anterior e uma redução de 20 por cento nas despesas com pessoal não concursado.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Jovens Que Marcarão O Século XXI: Mateus William


Mateus William é aluno do 3º ano do Ensino Médio do Colégio e Curso Performance. O que mais me fascina nesse jovem talento é a  aptidão que ele tem para as Ciências Políticas e para outros ramos do conhecimento, onde sempre se destacou principalmente nos grandes debates de sala de aula. Mas William ultimamente vem chamando atenção dos colegas e professores. Pois não é que o garoto também vem se destacando no ramo da produção poética. Como futuro cientista político ou poeta eu só sei que o cara é um fenômeno em seus poemas de forte sentimento e de grande sensibilidade emocional, típico das carências humanas que assolam o século XXI. Eu como grande observador do meu alunado e desse jovem que com certeza marcará o nosso século como uma grande personalidade, Irei apresentar-lhes uma primeira coletânea de poesias de autoria do nosso querido aluno ou melhor do nosso poeta Mateus William. Atenção os admiradores desse tipo de literatura vejam o quanto Mateus é talentoso. Alarcon

Ambição e Nostalgia

Eu amei tudo o que você fez,
Porém eu estava amargurado.
Sentindo a inquebrável rigidez,
Deixo meu coração congelado.
Pode ser mais uma estupidez,
Vinda do sentir-me abandonado.
Para você parece insensatez,
Mas só assim serei determinado.
Em você vejo a minha verdade.
Deixando-lhe me torno trincado,
E assim abraço a realidade.
Não esqueço a cumplicidade,
Pois só nela fui tão compensado
E o que mais sentirei é saudade.

Mateus William

O Fardo de Amar Quem Não te Ama

A rocha que carrego não pode ser vista,
Mas é dedutível através do meu rosto
Que transmite toda a ideia pessimista
À media que deixo de sentir seu gosto.
Você me ofereceu um amor imposto,
Vindo de seu ego falsamente vitimista.
Assim me deixa cada vez mais exposto
E perdendo todo o desejo da conquista.
Sempre me surpreendes com o oposto,
Indo do brilhante diamante à ametista
Enquanto meu coração é decomposto.
Já que meu sentimento é contraposto,
Deduzo que não espere que eu insista.
Esquecerei, e irei viver de bom gosto.

Mateus William

Vício de amor

Você e o sol quente que almejo,
Em ti, sinto o calor constante.
Teus formosos lábios eu desejo
Em vontade de ser teu amante.
Que sublimes sejam teus dias
Pois minha vontade e incessante.
Nas noites mais longas e frias,
Amarei a mulher mais cativante.
Percorri as mais confusas vias
Para possuir teu músculo pulsante,
Pois tu evitavas o que já sentias.
Meu amor cresce tão flamejante.
Pois pequenas paixões são sadias,
Mas um grande amor, é viciante.

Mateus William

O Postergar do Amor

Você tem meu coração na mão.
Lhe busco e lhe trago para perto
Você me deixa largado em solidão
em um mar de tudo que é incerto
Não vejo qualquer motivo ou razão
para teu tratamento tão severo.
Perco a frieza que me deixa são
e decoro minha alma com esmero
Talvez algum dia você me adimire
de mente corpo e alma. Eu espero.
Algo recíproco é só e tudo que quero
A esperança faz com que eu respire
é um sentimento puro que eu venero
uníco, preserva o amor, e nunca é zero.

Mateus William


Mentes em Torpor

Chances desperdiçadas 
deixam a boca amarga
como frutas estragadas
ou o tabaco que se traga
A Mente aventurada,
Que sofre e livra a carga
tornando-se embriagada
em vida solitaria e vaga
A Mente isolada não indaga
Portanto não é retalhada
Pois trata o sentir como uma praga
A mente isolada não duvida,
Em sua forma neutralizada
Definha insensata e perdida

Mateus Wiliam


Falha humana

Em todas as poderosas frentes do mundo
essas que geram sempre o ódio profundo,
que fazem com que os homens cessem
a medida que os pensamentos desvanecem.
Clamam todas o ódio pois este é grande,
maior que o amor que some a cada dia.
As emoções somem com o triste desande,
das almas que se tornam mais e mais frias.
Rancor, chôro, perda de toda a essência,
vemos pessoas sem votos e sem crenças
impossibilitadas de quebrarem suas diferenças.
Submissão, perversão comodismo e violência.
Doutrinas e ideologias falham e caem por terra
frutos de um ser humano que nunca assume que erra.

Mateus William.

O Homem no Fim

A dor da perda nunca se esvai.
E no limbo do esquecimento,
cai um coração sedento.
Sedento de um amor que se vai.
Amor que trouxe como escolta
A plena forma de viver
Amor que deixa como sombra
Dor semelhante a de morrer.
O homem no fim não chora,
Pois já sofreu demais,
E de chorar já não é capaz.
O homem no fim não chora
Por já não sentir mais o gosto,
Do amor que o deixou pra trás.

Mateus William

Homens Que Marcaram O Século XX: Gabriel García Márquez

Gabriel García Márquez
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Gabriel José García Márquez  foi um colombiano (Aracataca, 6 de março de 1927 — Cidade do México, 17 de abril de 2014)  escritor, jornalista, editor, ativista e político. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.

Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra que, entre outros livros, inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até a morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García.

Primeiros dias

Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabo, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez, que tiveram ao todo onze filhos. Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla, enquanto García Marquez permaneceu em Aracataca. Foi criado por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía.  Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.

Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.

Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", pensou "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?". Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.

Jornalismo

Seu trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 foi para Barranquilha e trabalhou como repórter para o jornal El Heraldo. Nesse mesmo período participou num grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passou a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.

Em 1958 trabalhou como correspondente internacional na Europa, retornou a Barranquilha e casou-se com Mercedes Barcha com quem teve dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 foi para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso mudou-se para o México.

Literatura

Gabriel García Márquez
Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970. Seus livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina.[9] Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e O amor nos tempos do cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão - livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração -, considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico" . Suas novelas e histórias curtas – fusões entre a realidade e a fantasia – o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Marquéz apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner.

Cinema

Teve interesse por cinema e trabalhou principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 fundou a Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conheceu Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais teve admiração.

Trabalhou como roterista no filme: Fábula de la bella Palomera..

Morte
Em abril de 2009 Márquez declarou que havia se aposentado e que não pretendia escrever mais livros. Essa notícia viu-se confirmada em 2012, quando o seu irmão, Jaime Garcia Marquez, anunciou que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Marquez e que, embora estivesse em bom estado físico, havia perdido a memória e não voltaria a escrever.

García Márquez morreu em 17 de abril de 2014 na Cidade do México, vítima de uma pneumonia, pouco mais de um mês após completar 87 anos.  O autor lutava contra a reincidência de um cancro que atingia seus pulmões, gânglios e fígado . Em 1999, ele já tinha conseguido superar um cancro linfático.

Repercussão

A morte do escritor repercutiu mundial idente norte-americano Barack Obama declarou ser fã do autor, orgulhando-se de possuir um exemplar autografado por este de Cem Anos de Solidão e dizendo "o mundo perdeu um dos maiores e mais visionários escritores, um dos meus preferidos desde que eu era jovem", enquanto escritores como Luís Fernando Veríssimo declararam que García Márquez mudou a ótica do mundo com relação à América do Sul.

Mil anos de solidão e tristeza pela morte do maior colombiano de todos os tempos![18]
 
— Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, ABC News.
Obras[editar | editar código-fonte]
O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
Maria dos prazeres
Relato de um náufrago (1955)
A sesta de terça-feira
Ninguém escreve ao coronel (1961)
Os funerais da mamãe grande (1962)
Má hora: o veneno da madrugada
Cem anos de solidão (1967)
A última viagem do navio fantasma
Entre amigos
A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
Um senhor muito velho com umas asas enormes
Olhos de cão azul
O outono do Patriarca
Como contar um conto (1947-1972)
Crônica de uma morte anunciada (1981)
Textos do caribe
Cheiro de goiaba
O verão feliz da senhora Forbes
O Amor nos tempos do cólera (1985)
A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
O general em seu labirinto
Doze contos peregrinos (1992)
Do amor e outros demônios (1994)
Notícia de um Seqüestro (1996)
Obra periodística 1: Textos Andinos
Obra periodística 3: Da Europa e América
Viver para contar
Memória de minhas putas tristes
Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984
Eu não vim fazer um discurso (2010)
Prémios e condecorações[editar | editar código-fonte]
Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
Condecoração Águila Azteca no México (1982)
Nobel de Literatura (1982)
Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
Fundação Gabriel García Márquez
Em 1994 fundou, em Cartagena, Colômbia, uma fundação que leva seu nome cuja competência é estimular e premiar as vocações, a ética e a boa reportagem no jornalismo lationoamericano.

García Márquez na ficção

Em 2015 foi publicado o romance Cartagena, de Claudia Amengual, com García Márquez nos seus últimos anos de vida.

Homens Que Marcaram O Século XX: Ho Chi Minh

Ho Chi Minh


Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de maio de 1890 – 2 de setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina").  Embora Ho desejasse ser cremado, ele foi embalsamado e seu corpo actualmente encontra-se no seu mausoléu em Hanoi.

Biografia

Ho Chi Minh, 1921
Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e garçom. Envolve-se com os movimentos socialistas Franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar táticas de guerrilha e entra para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista Russo.[3][4] Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.

Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência (Viet Minh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial utiliza a guerrilha no combate aos japoneses, invasores da Indochina. No fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em 1954, com a vitória do Việt Minh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de abril de 1975 um tanque Norte-Vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos, encerrando mais de dez anos de conflito. Saigon, antiga capital do Vietname do sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Ho Chi Minh.

Em 1976 o Vietname vira independente.

A Batalha de Dien Bien Phu

O comandante das tropas francesas no Vietname, general Navarre, construiu uma fortaleza em Dien Bien Phu para conter a rota de fuga dos Vietnamitas para Laos e forçar uma batalha frontal. Mas, em contrapartida o general Vo Nguyen Giap, braço direito de Ho Chi Minh, cercou a fortaleza de Navarre com trincheiras. Quando os combates se iniciaram em Março de 1954, mais de 70 mil soldados do Vietname encurralaram o inimigo. Os Franceses foram atacados pela artilharia, enquanto os seus helicópteros e aviões eram vítimas de baterias anti-aéreas. A resistência durou 57 dias. Mais de sete mil soldados Franceses morreram e 11 mil foram capturados. A França estava totalmente derrotada.[

A Guerra do Vietname em números

O conflito, que perdurou por quinze anos, alcançou proporções catastróficas. Os Estados Unidos perderam 58.224 soldados e, ainda, levaram para casa mais de 150 mil feridos. A Austrália, aliada dos norte-americanos, mandou 57 mil homens para o cenário de guerra. Devido à guerra ser travada no território Vietnamita houve um alto número de baixas civis pelo lado vietnamita e não apenas militares. A Nova Zelândia, também aliada dos EUA, contribuiu para aumentar os números: 38 mortos e 186 soldados feridos. O conflito acabou numa perda táctica para França, Japão e Estados Unidos.

As inúmeras faces de Ho Chi Minh

Ho Chi Minh nasceu no distrito de Nam Dan da província de Nghe An. O seu nome verdadeiro foi Nguyen Sinh Cung. Ele era pródigo em pseudônimos, muitos usados para despistar inimigos e outros por fetiche. Quando se alistou a navio que o levou à Europa usou Nguyen Van Ba. Já na liderança do Partido Comunista da Indochina, criou o jornalista Tran Dan Tien, para se auto-entrevistar e divulgar as suas ideias. Ao todo, eram dez alcunhas. O apelido Ho Chi Minh possui duas acepções. Muitos defendem que este era o nome de um mendigo, surrupiado pelo líder do Vietname. Outra corrente afirma que Ho Chi Minh significa "aquele que traz a verdade" ou "aquele que ilumina", e por isso foi escolhida como alcunha oficial.

Os oito mandamentos de Ho Chi Minh

As directrizes do Vietminh para o trato com os camponeses, em 1948, mostram que conquistar a confiança das pessoas do campo era fundamental para vencer a guerra.

1) Não estrague a terra ou as colheitas.

2) Não insista em comprar ou pedir emprestado aquilo que as pessoas não querem vender ou emprestar.

3) Mantenha a palavra.

4) Faça os camponeses sentirem-se livres.

5) Ajude-os no seu trabalho diário.

6) No tempo livre, conte histórias simples e engraçadas que estimulem a resistência, mas não conte segredos militares.

7) Sempre que possível, compre coisas para aqueles que moram longe do mercado.

8) Ensine à população noções de cidadania e higiene.

Culto à personalidade e repressão

Apesar de ser considerado pelos socialistas e terceiro-mundistas em geral como um herói por seu desempenho na Guerra do Vietnã, pela luta contra o imperialismo norte-americano e pela luta pela independência, Ho Chi-Minh também é acusado de ter mantido, desde a década de 1950, grande censura, repressão e culto à personalidade em seu período de liderança no Vietnã. Nesse sentido, Ho Chi-Minh costuma ser comparado a Mao Zedong e a Kim Il-Sung. Sob a liderança de Ho Chi-Minh, foi criada a política do Nhân Văn-Giai Phẩm, em que eram presos intelectuais e críticos do regime de Ho Chi-Minh. Estima-se que tenham sido mortos em campos de concentração cerca de 24000 vietnamitas entre 1945 e 1956. Critica-se também a forma com que foi conduzida a Reforma Agrária e a coletivização - de forma forçada, o que acabou gerando uma série de mortes.

Atualidade

Atualmente, ainda é mantido no Vietnam gigantesco culto a Ho Chi-Minh: sua imagem é presente em quase todas as construções, em salas de aula (tanto as públicas quanto as privadas) e altares de famílias. Todos os textos que contenham críticas a Ho Chi-Minh são censurados e seus escritores são presos, por atentarem contra a revolução popular. Além disso, o Partido Comunista do Vietnam bane quaisquer textos que digam sobre relações amorosas envolvendo Ho Chi-Minh, para manter acerca do glorificado Ho Chi-Minh uma imagem puritana ao público vietnamita, realçando a imagem de Ho como "o pai da revolução" e de um "celibatário casado somente com a causa da revolução".[6] Um editor de jornal no Vietnã foi demitido de seu posto em 1991 por publicar uma história sobre Tang Tuyet Minh. De acordo com o governo do Vietnã Ho Chi-Minh não teve esposa e nem filhos.


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Hospital do Câncer lança campanha para arrecadar alimentos no Estado

Hospital do Câncer lança campanha para arrecadar alimentos no Estado


Com a iniciativa, a instituição espera reduzir as despesas com cerca de duas mil refeições diárias  / Foto: Edmar Melo/ JC Imagem
Com a iniciativa, a instituição espera reduzir as despesas com cerca de duas mil refeições diárias
Foto: Edmar Melo/ JC Imagem
O Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) lança uma campanha para arrecadar cerca de dez toneladas de alimentos não perecíveis, a partir desta terça-feira (22), estimulando o espírito solidário das pessoas. A iniciativa, que conta com o apoio do Instituto Ser Educacional, segue até a próxima terça-feira (29), data em que comemora o Dia do Doador.

Profissionais do bloco cirúrgico do Hospital do Câncer paralisam atividades
Hospital do Câncer promove segundo passeio ciclístico no Recife
Hospital do Câncer precisa de doações para continuar ajudando
Pelo menos oito pontos recebem arrecadações no Recife, sendo sete apenas nos blocos do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) dos bairros das Graças, Boa Vista e Boa Viagem. Além da instituição, os doares podem se dirigir até o Quartel do Derby, na área central da capital pernambucana. Todos os itens serão revertidos para o HCP.

A estimativa é que, se a meta for atingida, as despesas com cerca de duas mil refeições fornecidas diariamente sejam reduzidas. “Dez toneladas de alimentos são suficientes para garantir as refeições que são servidas no HCP por três meses", explicou Hélio Fonseca, superintendente geral do HCP.
A iniciativa
Desde a criação em 2012 nos Estados Unidos, a campanha se expandiu pelo mundo estimulando a cultura da doação. A iniciativa, além do Brasil, ocorre nos países da Alemanha, Espanha e Quênia. No País, a primeira edição do projeto ocorreu em 2013
http://noticias.ne10.uol.com.br/