quinta-feira, 30 de julho de 2015

Sid Vicious







Sid Vicious

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Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de Maio de 1957 — Nova Iorque, 2 de Fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, tocar baixo na banda Sex Pistols.1

Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista do Siouxsie & The Banshees. Também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.


Biografia

Infância

Sid Vicious nasceu em 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne Randall, uma hippie, o que o deixava mais solto. Alguns o consideravam meio problemático desde pequeno, tinha carência de atenção e fazia de tudo para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e seu pai abandonou Anne logo após seu nascimento.

Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza (ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada a voltar para a Inglaterra com John.

Após a volta de Ibiza, John e a mãe não se estabeleciam em uma residência fixa e a mãe acabou se casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos temporários e já tinha vendido LSD em concertos para ajudar a mãe.

O encontro com Johnny Rotten

Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten), John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época, ele se tornou bem amigo de John Lydon e eles já eram considerados estranhos, ele já pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.

Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu o nome Sid Vicious).

Sid e John andavam sempre estranhos e Sid se inspirava muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.

Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats" (prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros promovidos por punks) e acabaram se estabelecendo no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.

A formação dos Sex Pistols e a Sex

Sid Vicious, ex-integrante do Sex Pistols.
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e as idéias anarquistas começavam a se formar. A vida era difícil e, em outro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante idéia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas roqueiras e acessórios considerados "estranhos" que atraiam jovens como Sid e John.

Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. O Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.

Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto se apaixonou de vez pelo estilo.

Sid substituiu David Bowie pelo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid impressionou com sua performance que durou pouco pois a banda foi criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid se arriscou como vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.

Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes brigas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.

A entrada nos Sex Pistols e o fim da banda
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de baixista. Sid não sabia tocar mas compensava em seu estilo e aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.

Como Sid não sabia tocar baixo, Jones(o guitarrista da banda) teve que ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de "Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda) gravou.

Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de comemoração do novo contrato acabou em muita baixaria (bem ao estilo deles), a A&M cancelou tudo e eles estavam novamente sem gravadora.

Com os problemas causados pelas letras polêmicas e infringência às regras impostas pela rainha da Inglaterra (eles foram proibidos de tocar em território inglês então fizeram um show em um barco, sob as águas da Inglaterra) eles foram parar na cadeia. Eles começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.

Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e Nancy, as brigas entre os integrantes fez com que a banda finalmente acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.

Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, viam ele como um idiota.

Musicalidade

Foram debatidas as habilidades de Vicious como baixista. Durante uma entrevista para a Guitar Hero III , quando o guitarrista Steve Jones foi perguntado por que ele, em vez de Vicious, gravou as partes de baixo de Never Mind the Bollocks , Jones respondeu: "Sid estava em um hospital com icterícia e não podia realmente tocar, não que ele pudesse tocar de alguma maneira ".  A única música que ele tocou no estúdio foi "Bodies". Vicious pediu a Lemmy , baixista do Motörhead , para ensiná-lo a tocar baixo com as palavras: "Eu não posso tocar baixo", ao que Lemmy respondeu: "Eu sei." Em outra entrevista Lemmy declarou: "É. Foi tudo difícil. E ele ainda não conseguia tocar baixo quando morreu".

Vicious tocando com sua curta grupo de punk viveu Vicious Branco Crianças

De acordo com Paul Cook , nos poucos meses entre a adesão à banda e conhecer Spungen, Vicious era um trabalhador dedicado e tentou arduamente aprender a tocar, na verdade, este período era o favorito de Cook na banda. Viv Albertine foi mais longe no defesa de sua capacidade, dizendo que uma noite ela "foi para a cama, e Sid ficado com um álbum dos Ramones e um baixo, e quando me levantei de manhã, ele podia tocar. Ele tinha levado uma carga de velocidade e .. aprendeu sozinho Ele era tão rápido "  Keith Levene , membro do The Flowers of Romance com Vicious e mais tarde um membro do The Clash e Public Image Ltd , também relata uma história semelhante: "Poderia Sid tocar baixo? Não sei, mas uma coisa que eu sabia era que Sid fez coisas rapidamente. Uma noite, ele tocou o primeiro álbum Ramones sem parar, toda a noite, em seguida, na manhã seguinte, Sid podia tocar baixo. Era isso, ele estava pronto! Eu lhe disse que Sid fez coisas rapidamente! " Até o momento do último show dos Sex Pistols no Winterland Ballroom, San Francisco, Vicious foi um baixista razoavelmente competente, como é evidente na filmagem do show.

Carreira Solo

Com Spungen agindo como seu "manager", Vicious embarcou em uma carreira solo, durante o qual ele se apresentou com músicos como Mick Jones do The Clash , Sex Pistols baixista Glen Matlock , Rat Sarna de The Damned eo New York Dolls ' Arthur Kane , Jerry Nolan e Johnny Thunders . Vicious realizou a maioria de suas performances no Max Kansas City e atraiu grandes multidões. Suas últimas apresentações como músico a solo ocorreu no Max de.

Sid e Nancy

O encontro
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentava a vida como prostituta em Nova York e acabou com fama de groupie, por correr atrás de vários astros do rock. Ninguém gostava dela, então ela arriscou a sorte na Inglaterra e foi parar no apartamento da amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, bem na epóca que Sid entrou nos Sex Pistols.

Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem. Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína, afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.

Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento.Ela relata que tirou sua virgindade e o encantou.

Sid se uniu a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos em heroína (ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem). Ele usava maconha e anfetaminas apenas para se divertir.

Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a turnê, o que comprova que era sua vontade estar com Nancy.

Após o termino da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel Chelsea. Spungen tornou-se sua manager em 1978. Chegou um momento em que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia muito bem seguir em carreira solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka), mas não foi muito longe. A carreira solo de Sid fracassou completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em heroína.

A morte de Nancy

Vicious e a namorada brigavam muito e, em 12 ou 13 de outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a namorada morta no banheiro com uma facada no abdômen, no quarto nº100 onde moravam. Uma das histórias diz que Sid estava drogado e a matou. Outra versão envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham um pacto de suicídio.

Sid foi preso acusado de assassinar a mulher. Arrasado, tentou se matar várias vezes na cadeia e, enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e músicas para Nancy.

Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas na prisão nunca foram gravadas.

A recuperação de Sid e sua morte[editar | editar código-fonte]
Após ser liberado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, se envolve com a namorada do irmão de Patti Smith, Todd Smith. A história acaba em briga e Sid agride Todd com uma garrafa de cerveja em seu rosto. Sid retorna a cadeia e mais uma vez sob fiança, sai de lá após 55 dias com liberdade condicional.

Todos acreditavam na desintoxicação de Sid, mas após a festa em homenagem a sua libertação na casa de sua mãe ele se trancou no banheiro e injetou uma dose a mais de heroína. Depois foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid havia roubado a droga da própria mãe (que tem registro de prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.

Após a morte, sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta suicida que dizia:

We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye.
(Nós tinhamos um pacto de morte, e eu tenho que manter minha parte no trato. Por favor, me enterre próximo a minha querida com minha jaqueta de couro, jeans e botas de motoqueiro. Adeus.)

— Sid Vicious
Pelo fato de Nancy ser judia e ter sido enterrada em cemitério israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado junto a Nancy. Ele foi cremado e conta-se que sua mãe perdeu parte de suas cinzas no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy, contrariando as autoridades judaicas.

O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.

No documentário disponível no You Tube sob título "sid vicius-24 horas antes de morir. documental", Alan Parker, jornalista, amigo da mãe de Sid, afirma que foi ela, sua própria mãe, quem lhe deu a dose fatal de heroína. Ele acredita que seria um ato de piedade em razão de sua condição física e da possibilidade de vir novamente a ser preso.

Filmografia

Sex Pistols Number One (1976, ohj. Derek Jarman)
Jubilee (1978, ohj. Derek Jarman)
Will Your Son Turn into Sid Vicious? (1978)
The Great Rock‘n’Roll Swindle (1979, ohj. Julien Temple, VHS, Virgin Films)
The Punk Rock Movie (1979, ohj. Don Letts)
Dead On Arrival (1981, ohj. Lech Kowalski)
The Filth and the Fury (2000, ohj. Julien Temple, VHS/NTSC)
Sid & Nancy (O Amor Mata) . (1986 Metro Godewyn Mayer)
Amor a moda de Springfield, especial onde os personagens de Simpsons interpretam as mais famosas histórias de amor, uma delas é a de Sid e Nancy.

Bibliografia

Anne Beverley, The Sid Vicious Family álbum (1980, Virgin Books)
Gerald Cole, Sid And Nancy (1986, Methuen)
Alex Cox & Abbe, Sid And Nancy (1986, Faber and Faber)
Keith Bateson and Alan Parker, Sid’s Way (1991, Omnibus Press)
Tom Stockdale, Sid Vicious. They Died Too Young (1995, Parragon)
Malcolm Butt, Sid Vicious. Rock‘n’Roll Star (1997, Plexus)
David Dalton, El Sid (1998, St. Martin’s Griffin)
Sid Vicious, Too Fast To Live…Too Young to Die (1999, Retro Publishing)
Alan Parker, Vicious. Too Fast To Live… (2004, Creation Books)
Ver também[editar | editar código-fonte]


Punk

Sid and Nancy
Sex Pistols
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Fotolog Sid Vicious
A confissão de Vicious à polícia de Nova York e outros documentos
Biografia e fotos
Site com fotos da cena do crime
sid vicius-24 horas antes de morir. documental

Referências

Ir para cima ↑ Tony Hall, editor principal, vários outros colaboradores, They Died too Young (título original), Parragon Publishing (editora original), 1996, ISBN 0-7525-1975-1

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