domingo, 13 de julho de 2014

A final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, que será realizada neste domingo (13), no estádio do Maracanã, no Rio, vai reunir mais de dez chefes de Estado.Chefes de Estado polêmicos estarão na final da Copa do Mundo; veja quem são Do UOL, em São Paulo

Ao lado da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, estarão líderes como Angela Merkel, da Alemanha, János Áder, da Hungria, Anthony Carmona, de Trinidad e Tobago, e Michel Martelly, do Haiti.

Antes da partida, a presidente oferecerá um almoço às autoridades internacionais.

No evento, no entanto, também estarão figuras controversas, como o presidente russo, Vladimir Putin, e sulafricano, Jacob Zuma. Além de líderes autoritários, como o do Congo, Denis Sassou-Nguesso, da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, e do Gabão, Ali Bongo Ondimba.

Saiba quem são alguns desses chefes de Estado polêmicos:  

Chefes de Estado polêmicos na final da Copa do Mundo


Vladimir Putin
Presidente da Rússia desde 2012 e próximo anfitrião da Copa de 2018, se mantém no governo há mais de uma década. Além de defender posições opostas às dos EUA e seus aliados, especialmente no conflito na Síria e na crise da Ucrânia, provocou polêmica por sua posição anti-gays, por reprimir com violência protestos de oposição, como o do Pussy Riot, e por perseguir jornalistas
Foto: Dmitry Astakhov/AFP



Jacob Zuma
Presidente da África do Sul desde 2009, é acusado de corrupção e de levar vida de luxo. De origem zulu, segue a poligamia e lidera um país castigado pela aids. Foi acusado de incentivar o sexo inseguro por ter filho fora do casamento. Julgado por estupro sem camisinha de ativista soropositiva, alegou que não se contaminou porque tomou banho. Também já disse que mulher solteira é um problema social
Foto: AFP


Denis Sassou Nguesso
General treinado na Argélia, o ditador do Congo ocupa o cargo há 17 anos. Foi presidente entre 1979 e 1992, reeleito em 1997 e governa até hoje, embora a autenticidade das eleições seja questionada. Sua família também é algo de denúncias envolvendo gastos exorbitantes de dinheiro público para fins pessoais
Foto: Tony Gentile/AFP


Joseph Kabila
Presidente da República Democrática do Congo desde 2001, substituiu seu pai, Laurent-Désiré Kabila, que foi assassinado na guerra civil no país. No comando de uma das nações mais pobres do mundo, que vive grande instabilidade política, é acusado de fraudar as eleições para se manter no poder por tanto tempo. Recentemente, opositores realizaram série de ataques que deixaram dezenas de mortos
Foto: Eric Feferberg/AFP


Teodoro Obiang Nguema Mbasogo
Presidente da Guiné Equatorial desde 1979 e o líder africano que há mais tempo está no poder, ele é um dos governantes mais ricos do mundo. Na última eleição, em 2009, teria vencido o pleito com 97% dos votos, algo contestado pelos adversários. Ele, que é militar de formação e chegou ao poder após golpe de Estado sangrento, é investigado na França e nos EUA por corrupção
Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters


Ali Bongo Ondimba
Presidente do Gabão desde 2009, ele assumiu após a morte do seu pai, Omar Bongo, um ditador que dominou o país por mais de 40 anos. A família tem sido acusada de usar as riquezas do Gabão para financiar uma vida de luxo, de aceitar subornos e de manter um governo corrupto
Foto: Emma Farge/Reuters


Tamim bin Hamad bin Khalifa Al-Thani
Emir do Catar assumiu o trono em 2013, depois que seu pai, Hamad bin Khalifa Al-Thani, abdicou em seu favor. A dinastia Al-Thani está no poder há anos. Muito ligado aos esportes, Tamim foi alvo de críticas por conta da polêmica envolvendo a suposta compra de votos na Fifa para garantir ao país o direito de sediar a Copa em 2022
Foto: Fadi Al-Assaad/Reuters

AS imagens pela ordem dos nomes.






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