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terça-feira, 31 de outubro de 2017

200 anos da Revolução Pernambucana de 1817














Revolução Pernambucana de 1817

A Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, foi um movimento emancipacionista que eclodiu em 6 de março de 1817 na então Capitania de Pernambuco, no Brasil.

Dentre as suas causas, destacam-se a influência das ideias iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas, o absolutismo monárquico português e os enormes gastos da Família Real e seu séquito recém-chegados ao Brasil — o Governo de Pernambuco era obrigado a enviar para o Rio de Janeiro grandes somas de dinheiro para custear salários, comidas, roupas e festas da Corte, o que dificultava o enfrentamento de problemas locais (como a seca ocorrida em 1816) e ocasionava o atraso no pagamento dos soldados, gerando grande descontentamento no povo pernambucano e brasileiro.

Foi o único movimento separatista do período colonial que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo revolucionário de tomada do poder.

Contou com relativo apoio internacional: os Estados Unidos, que dois anos antes tinham instalado no Recife o seu primeiro Consulado no Brasil e no Hemisfério Sul devido às relações comerciais com Pernambuco, se mostraram favoráveis à revolução, bem como os ex-oficiais de Napoleão Bonaparte que pretendiam resgatar o seu líder do cativeiro em Santa Helena, levá-lo a Pernambuco e depois a Nova Orleans.

Antecedentes

No começo do século XIX, Pernambuco era a capitania mais rica do Brasil Colônia.[6] Recife e Olinda, as duas maiores urbes pernambucanas, tinham juntas cerca de 40 mil habitantes (o Rio de Janeiro, capital da colônia, possuía 60 mil habitantes). O porto do Recife escoava grande parte da produção de açúcar — das centenas de engenhos da Zona da Mata, cujo litoral se estendia da foz do rio São Francisco até a vila de Goiana —, e de algodão. Além de sua importância econômica e política, os pernambucanos tinham participado de diversas lutas libertárias. A primeira e mais importante tinha sido a Insurreição Pernambucana, em 1645. Depois, na Guerra dos Mascates, foi aventada a possibilidade de proclamar a independência de Olinda.


A cidade do Recife meio século após a Revolução Pernambucana.
As ideias liberais que entravam no Brasil junto com os viajantes estrangeiros e por meio de livros e de outras publicações, incentivavam o sentimento de revolta entre a elite pernambucana, que participava ativamente, desde o fim do século XVIII, de sociedades secretas, como as lojas maçônicas. Em Pernambuco as principais foram o Areópago de Itambé, a Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do Oriente e a Pernambuco do Ocidente, que serviam como locais de discussão e difusão das "infames ideias francesas". Nas sociedades secretas, reuniam-se intelectuais religiosos e militares, para elaborar planos para a revolução.

A fundação do Seminário de Olinda, filiado a ideias iluministas, deve ser levada em consideração. Não é por outro motivo que o levante ficaria conhecido como "revolução dos padres", dada a participação do clero católico. Frei Caneca tornar-se-ia um símbolo disso.

Causas imediatas

A bandeira da Revolução Pernambucana de 1817 (imagem) inspirou a atual bandeira de Pernambuco. As três estrelas representam Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, e outras estrelas seriam inseridas ao passo que outras capitanias do Brasil aderissem oficialmente à confederação.
Presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração pública;
Criação de novos impostos por Dom João VI provocando a insatisfação da população pernambucana. Segundo escritor inglês então residente no Recife, era grande a insatisfação local ante a obrigatoriedade de se pagarem impostos para a manutenção da iluminação pública do Rio de Janeiro, enquanto no Recife era praticamente inexistente a dita iluminação;
Grande seca que havia atingido a região em 1816 acentuando a fome e a miséria e ocasionando uma queda na produção do açúcar e do algodão, produtos que eram a base da economia de Pernambuco e que começaram a sofrer concorrência do algodão nos Estados Unidos e do açúcar na Jamaica;
Influências externas com a divulgação das ideias liberais e iluministas, que estimularam as camadas populares de Pernambuco na organização do movimento de 1817;
A crescente pressão dos abolicionistas da Europa que vinha criando restrições gradativas ao tráfico de escravos, mão de obra que se tornava cada vez mais cara e que era o motor de toda a economia agrária pernambucana,
O movimento queria a Independência de Pernambuco sob um regime republicano.
O decorrer da revolução
A revolução iniciou-se com a ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como "Leão Coroado", reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro refugiou-se no Forte do Brum, mas, cercado, acabou se rendendo.

O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio dos religiosos Padre João Ribeiro, Padre Miguelinho, Padre Roma, Vigário Tenório, Frei Caneca e mais Antônio Carlos de Andrada e Silva (irmão de José Bonifácio), José de Barros Lima, Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa, Manuel Correa de Araújo, Cruz Cabugá, José Luiz de Mendonça e Gervásio Pires, entre outros. Tendo conseguido dominar o Governo de Pernambuco, se apossaram do tesouro, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.

Em 29 de março foi convocada uma assembleia constituinte, com representantes eleitos em todas as comarcas. Nela, foi estabelecida a separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; o catolicismo foi mantido como religião oficial — porém com liberdade de culto —; foi proclamada a liberdade de imprensa (uma grande novidade no Brasil); e foram abolidos alguns impostos. A escravidão, entretanto, foi mantida.


Luís do Rego Barreto, o algoz da Revolução Pernambucana.

Em punição pelo movimento, diversos revoltosos foram enforcados, arcabuzados e esquartejados, e a então Comarca das Alagoas (imagem), importante região açucareira, foi desmembrada de Pernambuco.
À medida que o calor das discussões e a revolta contra a opressão portuguesa aumentavam, crescia, também, o sentimento de patriotismo dos pernambucanos, ao ponto de passarem a usar nas missas a aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca (em lugar do trigo), como forma de marcar a sua identidade.

Expansão

As tentativas de obter apoio das capitanias vizinhas fracassaram. Na Bahia, o emissário da revolução, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o Padre Roma, foi preso ao desembarcar e imediatamente fuzilado por ordem do governador, o conde dos Arcos. No Rio Grande do Norte, o movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, André de Albuquerque Maranhão, que depois de prender o governador, José Inácio Borges, ocupou Natal e formou uma junta governativa, porém não despertou o interesse da população e foi tirado do poder em poucos dias. O jornalista Hipólito José da Costa foi convidado para o cargo de ministro plenipotenciário da nova república em Londres, mas recusou.

A tranquilidade da futura Vila Imperial dos Patos (atual cidade de Patos) foi quebrada pela efervescência da Revolução Pernambucana, que culminaria no movimento denominado Confederação do Equador. O vigário de Pombal, José Ferreira Nobre, assumiu a função de propagá-la em todo o Sertão da Paraíba. Como único caminho que ligava o interior ao mundo civilizado, Patos também se tornou rota dos revolucionários.

No Ceará, Bárbara de Alencar, pernambucana radicada no Cariri, e seu filho, Tristão Gonçalves, aderiram ao movimento, mas foram detidos pelo Capitão-mor do Crato, José Pereira Filgueiras, por ordem do governador cearense Manuel Inácio de Sampaio e Pina Freire. José Pereira Filgueiras participou mais tarde da luta pela Independência do Brasil no Maranhão e da Confederação do Equador, quando se uniu a Tristão Gonçalves contra o governo imperial, sendo considerado um de seus heróis.

Repressão

A repressão ao movimento foi sangrenta. Tropas portuguesas chefiadas por Luís do Rego Barreto avançaram pelo sertão de Pernambuco a partir do território baiano, enquanto uma força naval despachada do Rio de Janeiro bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8 mil homens cercavam a capitania. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de Ipojuca. Derrotados, os revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em 19 de maio as tropas entraram na cidade e a encontraram abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.

Nove réus foram enforcados e quatro foram arcabuzados. Muitos deles tiveram seus corpos mutilados depois de mortos. O Padre João Ribeiro suicidou-se, mas o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta em praça pública. Um episódio que emocionou até os carrascos foi o de Vigário Tenório, que foi enforcado e decepado, teve as suas mãos cortadas e o corpo arrastado pelas ruas do Recife. Outras dezenas de revoltosos morreram na prisão.

Também em retaliação, foi desmembrada de Pernambuco, com sanção de João VI de Portugal, a Comarca das Alagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, e como recompensa, puderam formar uma capitania autônoma.

Apesar de os revolucionários terem ficado no poder menos de três meses, conseguiram abalar a confiança na construção do império americano sonhado por Dom João VI. A coroa nunca mais estaria segura de que seus súditos eram imunes à contaminação das ideias responsáveis pela subversão da antiga ordem na Europa.

IMAGENS

Domingos José Martins, líder da Revolução Pernambucana, foi um dos treze revoltosos executados pelo crime de lesa-majestade.

O Padre João Ribeiro, líder moral do movimento, suicidou-se, mas o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta em praça pública.

Frei Caneca, que esteve no cárcere por quatro anos, foi fuzilado anos mais tarde, por ter liderado a Confederação do Equador.

Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, irmão de José Bonifácio, passou quatro anos na prisão pelo seu envolvimento na Revolução Pernambucana.

Bárbara de Alencar, primeira presa política do Brasil, é considerada uma heroína do movimento.
Auxílio externo
Em maio de 1817, Antônio Gonçalves da Cruz, o Cruz Cabugá, desembarcou na Filadélfia (Estados Unidos) com 800 mil dólares (atualizado ao câmbio de 2007 em aproximadamente 12 milhões de dólares) na bagagem com três missões:

Comprar armas para combater as tropas de Dom João VI;
Convencer o governo americano a apoiar a criação de uma república independente no Nordeste brasileiro;
Recrutar alguns antigos revolucionários franceses exilados em território americano para, com a ajuda deles, libertar Napoleão Bonaparte, exilado na Ilha de Santa Helena, que seria transportado ao Recife.

Grupo de esculturas representando Os Revolucionários Pernambucanos de 1817 na lateral direita do Monumento à Independência do Brasil, em São Paulo.
Porém na data de chegada do emissário aos Estados Unidos, os revolucionários pernambucanos já estavam sitiados pelas tropas monarquistas portuguesas e próximas da rendição. Quando chegaram ao Brasil os quatro veteranos de Napoleão recrutados conde Pontelécoulant, coronel Latapie, ordenança Artong e soldado Roulet, muito depois de terminada a revolução, foram presos antes de desembarcar.

Em relação ao governo americano, Cruz Cabugá chegou a se encontrar com o secretário de Estado, Richard Rush, mas somente conseguiu o compromisso de que, enquanto durasse a rebelião, os Estados Unidos autorizariam a entrada de navios pernambucanos em águas americanas e que também aceitariam dar asilo ou abrigo a eventuais refugiados, em caso de fracasso do movimento.

Data Magna
Em 2007, o dia 6 de março foi declarado a Data Magna de Pernambuco, em virtude da Revolução Pernambucana

Em 2009, o Governo de Pernambuco aprovou outra lei, alterando a Data Magna do Estado para o primeiro domingo de março.

Em 2017, por ocasião do bicentenário da Revolução Pernambucana, o Governo de Pernambuco aprovou uma nova lei, alterando novamente a Data Magna do Estado para 6 de março e reinstituindo assim o dia como feriado civil.


200 anos da Revolução Pernambucana de 1817
 
No dia 9 de março, às 17 horas, na sala Calouste Gulbenkian, na Fundaj/Casa Forte, as fundações Joaquim Nabuco e Astrojildo Pereira e o Centro Josué de Castro promoveram a mesa redonda “1817 A Contestação da Ordem Monárquica”, em comemoração aos 200 anos da Revolução Pernambucana de 1817. O evento foi aberto com palavras do presidente da Fundação, Luiz Otávio de Melo Cavalcanti e do senador Cristovam Buarque, do PPS, partido ao qual a Fundação Astrojildo Pereira é ligada. 



Os palestrantes foram a historiadora e professora da UFPE, Socorro Ferraz, que abordou o tema “Os Contos Loucos e as Fantásticas Carrancas”, o professor Flávio Cabral, que discorreu sobre “A Missão Cabugá nos EUA: uma Página da Revolução Pernambucana”  e o arquiteto e professor da UFPE, José Luiz Mota Menezes, que enfocou o assunto: “Um Campo do Erário Régio, Dois Pátios e uma Revolução Republicana”.

Veja Aqui a fala de abertura do evento, feita pelo presidente da Fundaj, Luiz Otávio de Melo Cavalcanti.

História

No dia 6 de março, Pernambuco comemora 200 anos da deflagração da Revolução Pernambucana, uma revolta influenciada pelas ideias iluministas da França e da América contra o Governo Português, naquele momento instalado no Rio de Janeiro.

Embora a capitania de Pernambuco fosse, naquele início do século XIX, umas das mais prósperas economias do Brasil, centro produtor e exportador de açúcar e algodão, a capital do reino de Portugal foi transferida para o Rio de Janeiro, por ocasião das guerras napoleônicas.

Para financiar os elevados gastos da Coroa Portuguesa, o monarca passou a cobrar pesados impostos que atingiam, principalmente, a economia de Pernambuco. A natural insatisfação com o Governo Português, ampliada com a cobrança de novos impostos, alimentou e fortaleceu o ambiente intelectual, político e econômico que germinava no Recife e em Olinda, propício à descolonização.

A revolução foi liderada por destacados membros da maçonaria, como o comerciante Domingos José Martins, por militares, como José de Barros Lima, conhecido como o Leão Coroado, Pedro da Silva Pedroso e vários religiosos, Muniz Tavares, João Ribeiro, Padre Roma e Padre Miguelinho.

O governo provisório instalado declarou independência de Portugal e proclamou a república; decretou liberdade religiosa e de imprensa, mas não alterou as relações de trabalho escrevo dominantes na produção canavieira.

A República de Pernambuco resistiu por mais de dois meses à ofensiva de D.João VI que enviou cerca de 8 mil homens e uma frota naval para bloquear o porto do Recife, conseguindo esmagar o movimento republicano no dia 19 de maio.

O historiador Carlos Guilherme Mota considera a Revolução Pernambucana de 1817 como o maior movimento de contestação à ordem monárquica até então ocorrido no mundo afro-luso-brasileiro, abrangendo todo o Nordeste brasileiro.

domingo, 22 de outubro de 2017

Donna Summer - Bad Girls (Casablanca Records 1979)


"Bad Girls" é uma canção da cantora americana Donna Summer, co-escrita por Summer e Brooklyn Dreams.

A música atingiu o 1º lugar no Billboard, pop, R & B e discotecas singles charts simultaneamente, ao lado de "Hot Stuff", seu single mais bem sucedido. Bad Girls the single, passou 5 semanas no topo do "Hot 100 chart" e vendeu mais de 2 milhões de cópias nos EUA. A música ajudou o álbum do mesmo nome a atingir o status multi-platina nos Estados Unidos. Um single de 12 "da música foi lançado como um medley com" Hot Stuff ".

Embora "Hot Stuff" fosse estendido para o single de 12 "," Bad Girls "permaneceu na versão do álbum 4:55. Um" Bad Girls "12" single com um tempo de 6:55 foi produzido, mas nunca foi lançado comercialmente. Uma versão demo da música foi lançada no "Deluxe Edition" do CD "Bad Girls".

Bad Girls é o sétimo álbum de estúdio da cantora e compositora americana Donna Summer, lançado em 25 de abril de 1979 em Casablanca Records. Originalmente emitido como um álbum duplo, incorpora estilos musicais como pop, disco, soul, rock, funk e país. Bad Girls tornou-se o álbum mais vendido da carreira de verão, obtendo certificação de vendas de platina dupla nos Estados Unidos.

LaDonna Adrian Gaines (31 de dezembro de 1948 - 17 de maio de 2012), conhecida pelo nome artístico Donna Summer, era uma cantora, compositora e pintora americana. Ela ganhou destaque durante a era do Disco no final da década de 1970. Ganhadora cinco vezes  do Grammy, ela foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos, alcançando o número 1 na parada de álbuns do Billboard dos Estados Unidos e traçou quatro singles número um nos Estados Unidos dentro de um período de 12 meses. Summer teria vendido mais de 140 milhões de discos, tornando-se um dos artistas mais bem sucedidas do mundo em todos os tempos.

Embora influenciado pela contracultura dos anos 60, ela se tornou a cantora de uma banda de rock psicodélico chamada Crow e se mudou para a cidade de Nova York. Juntando uma versão itinerante do  musical Hair, ela saiu de Nova York e passou vários anos vivendo, atuando e cantando na Europa, onde conheceu produtores  músicais, Giorgio Moroder e Pete Bellotte.

Summer voltou para os EUA, em 1975 com o sucesso comercial da música "Love to Love You Baby", seguido por uma série de outros sucessos, como "I Feel Love", "Last Dance", "MacArthur Park", "Heaven Knows "," Hot Stuff "," Bad Girls "," Dim All the Lights "," No More Tears (Enough Is Enough)" (duet with Barbra Streisand) "e" On the Radio ". Ela ficou conhecida como a "Rainha da Disco", enquanto sua música ganhava um seguimento global.

Donna Summer morreu em 17 de maio de 2012, em sua casa em Naples, Flórida. Em seu obituário no The Times, ela foi descrita como a "rainha incontestável da década de 1970", que atingiu o status de "uma das principais cantoras do mundo". Moroder descreveu o trabalho de Donna com ele na música 'I Feel Love' como "realmente o começo da música  disco eletrônica". Em 2013, Summer foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame.



Donna Summer - Bad Girls (Casablanca Records 1979)

Bad girls
Talking about the sad girls
Sad girls
Talking about bad girls, yeah

See them out on the street at night, walkin'
Picking up on all kinds of strangers
If the price is right
You can't score if you're pocket's tight
But you want a good time

You ask yourself
Who they are
Like everybody else
They come from near and far

Bad girls
Talking about the sad girls, yea
Sad girls
Talking about bad girls, yeah

Friday night and the strip is hot
Sun's gone down and they're out to trot
Spirit's high and legs look hot
Do you want to get down

Now don't you ask yourself
Who they are
Like everybody else
They want to be a star

Bad girls
Sad girls
You're such a dirty bad girl
(repeat)

Beep beep uh uh
Now you and me we're both the same
But you call yourself by different names
Now your mama won't like it when she finds out
Her girl is out at night

Bad girls
Sad girls
You're such a dirty bad girl
Beep beep uh uh

You Bad girls
You Sad girls
You're such a dirty bad girl
Beep beep uh uh

Hey, Mister, have you got a dime
Mister, do you want to spent some time, oh, yeah
I got what you want, you got what I need
I'll be your baby, come and spend it on me

Bad girls
Bad girls
Talking aboud bad girls
Sad girls